Tudo certo para o Sport
Leão derrota o Vera Cruz por 2 x 0 e agora vai defender a condição de invicto contra o Santa Cruz, domingo, na IlhaO Sport entrou em campo no Carneirão, ontem à noite, com dois objetivos muito claros. Manter a invencibilidade do time no Pernambucano e evitar o desgaste, já focando o clássico contra o Santa Cruz, no domingo, na Ilha do Retiro.
O Leão venceu o Vera Cruz, sem dificuldades, por 2 x 0, e chegou a 44 jogos sem uma derrota sequer no Estadual (a marca completará dois anos amanhã), e ainda terminou a partida sem ninguém suspenso ou lesionado (aparentemente). O atacante Ciro, artilheiro da competição com 11 gols, era a maior preocupação, já que tinha dois amarelos. O jogador se conteve em campo, foi substituído por Leandrão no 2º tempo e se garantiu no clássico, no qual já atuou três vezes e marcou quatro gols.
Para conseguir essa condição favorável ao jogão do próximo domingo (antecipado para as 16h), o Leão entrou completamente precavido, apesar da expectativa da torcida em assistir um meio-campo mais criativo. O técnico Givanildo Oliveira escalou o zagueiro Dirley em vez do meia Kássio. Ambos disputavam a vaga deixada pelo volante Zé Antônio, poupado por causa de dores musculares. Assim, o time entrou com três zagueiros e dois volantes de contenção, como sempre. E em campo, um jogo duro. O Vera Cruz não dava espaço ao Sport, parando a partida o tempo todo, com faltas.
Tentando avançar pelas laterais, o Sport pouco chegava à meta adversária. Mais do que uma marcação forte, o Rubro-negro teve foi uma noite infeliz na criação de jogadas. Atacou sim, mas sem a objetividade de outras rodadas. Nem por isso o time deixou de ser perigoso. No Vera Cruz, o folclórico meia Vassoura foi a peça mais perigosa, principalmente nas bolas paradas. Nos minutos finais da primeira etapa, a dupla de ataque do Galo também deu trabalho, exigindo bastante de Magrão.
Atuações inversamente proporcionais às de Ciro e Dairo, até aquele momento. Mesmo apagado, o Sport arrancou e matou o jogo em cinco minutos. Mas com uma equipetecnicamente muito superior, os rubro-negros abriram uma ótima vantagem ainda no 1º tempo. Mesmo isolado na frente, Dairo apareceu. Recebeu pela direita, ganhou na força para a zaga e bateu cruzado, no cantinho de Gideão. Placar injusto? Deu nem tempo de discutir isso, pois o Sport ampliou nos descontos, numa troca de passes muito rápida, que resultou num cruzamento de Dutra para Eduardo Ramos, que marcou de cabeça o seu 8º gol.
No segundo tempo, uma partida morna. Tanto que o Sport só finalizou pela primeira vez aos 19 com Ciro, que saiu logo depois. A bola passou raspando a trave. Maurício Simões mexeu três vezes na sua equipe, mas o time não conseguiu reagir. No fim, a ansiedade leonina em enfrentar outro tricolor. Não o vice-lanterna, mas o vice-líder.
Vera Cruz 0
Gideão; Joel, Valnei e Edvan; Ricardo (Marquinhos), Alemão, Vassoura, Juninho e Everton (Felipe); Gilberto e Rafael Freitas (Misael). Técnico: Maurício Simões.
Sport 2
Magrão; Igor, César e Kassio; Júlio César (Eduardo Ratinho), Daniel Paulista, Tobi, Eduardo Ramos (Kássio) e Dutra; Ciro (Leandrão) e Dairo. Técnico: Givanildo Oliveira
Local: Carneirão. Árbitro: Ricardo Tavares. Assistentes: Jossemar Diniz e Marcelo Neves. Gols: Dairo e Eduardo Ramos (S). Cartões amarelos: Valnei e Alemão (VC); Júlio César e Dirley (S). Público e renda: não divulgados.
Classificação
Para conseguir essa condição favorável ao jogão do próximo domingo (antecipado para as 16h), o Leão entrou completamente precavido, apesar da expectativa da torcida em assistir um meio-campo mais criativo. O técnico Givanildo Oliveira escalou o zagueiro Dirley em vez do meia Kássio. Ambos disputavam a vaga deixada pelo volante Zé Antônio, poupado por causa de dores musculares. Assim, o time entrou com três zagueiros e dois volantes de contenção, como sempre. E em campo, um jogo duro. O Vera Cruz não dava espaço ao Sport, parando a partida o tempo todo, com faltas.
Tentando avançar pelas laterais, o Sport pouco chegava à meta adversária. Mais do que uma marcação forte, o Rubro-negro teve foi uma noite infeliz na criação de jogadas. Atacou sim, mas sem a objetividade de outras rodadas. Nem por isso o time deixou de ser perigoso. No Vera Cruz, o folclórico meia Vassoura foi a peça mais perigosa, principalmente nas bolas paradas. Nos minutos finais da primeira etapa, a dupla de ataque do Galo também deu trabalho, exigindo bastante de Magrão.
Atuações inversamente proporcionais às de Ciro e Dairo, até aquele momento. Mesmo apagado, o Sport arrancou e matou o jogo em cinco minutos. Mas com uma equipetecnicamente muito superior, os rubro-negros abriram uma ótima vantagem ainda no 1º tempo. Mesmo isolado na frente, Dairo apareceu. Recebeu pela direita, ganhou na força para a zaga e bateu cruzado, no cantinho de Gideão. Placar injusto? Deu nem tempo de discutir isso, pois o Sport ampliou nos descontos, numa troca de passes muito rápida, que resultou num cruzamento de Dutra para Eduardo Ramos, que marcou de cabeça o seu 8º gol.
No segundo tempo, uma partida morna. Tanto que o Sport só finalizou pela primeira vez aos 19 com Ciro, que saiu logo depois. A bola passou raspando a trave. Maurício Simões mexeu três vezes na sua equipe, mas o time não conseguiu reagir. No fim, a ansiedade leonina em enfrentar outro tricolor. Não o vice-lanterna, mas o vice-líder.
Vera Cruz 0
Gideão; Joel, Valnei e Edvan; Ricardo (Marquinhos), Alemão, Vassoura, Juninho e Everton (Felipe); Gilberto e Rafael Freitas (Misael). Técnico: Maurício Simões.
Sport 2
Magrão; Igor, César e Kassio; Júlio César (Eduardo Ratinho), Daniel Paulista, Tobi, Eduardo Ramos (Kássio) e Dutra; Ciro (Leandrão) e Dairo. Técnico: Givanildo Oliveira
Local: Carneirão. Árbitro: Ricardo Tavares. Assistentes: Jossemar Diniz e Marcelo Neves. Gols: Dairo e Eduardo Ramos (S). Cartões amarelos: Valnei e Alemão (VC); Júlio César e Dirley (S). Público e renda: não divulgados.
Classificação
Diario de Pernambuco
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