PT-PE: encontro da ''união'' virou briga feia. Eduardo pivô
O encontro estadual do PT, encerrado ontem, deveria ser uma aclamação da pré-candidatura de Humberto Costa ao Senado e a confirmação da política de alianças do partido. Deveria. Mas transformou-se em mais um episódio de divergência interna entre os petistas. Dessa vez, com um ingrediente a mais: a interferência do Palácio do Campo das Princesas nos assuntos internos do PT. Os 250 delegados presentes ao evento deveriam cumprir a formalidade de aprovar o apoio à eleição da ex-ministra Dilma Rousseff à Presidência da República (PT) e à chapa de reeleição do governador Eduardo Campos (PSB). Mas um 'detalhe' gerou uma confusão que pode alimentar ainda mais o racha do partido, poucos dias após o trauma da escolha entre Humberto e João Paulo para concorrer ao Senado.
Ataque a Eduardo
Os delegados aprovaram por unanimidade a tática eleitoral do PT, mas fizeram questão de registrar no relatório do encontro uma moção contra a gestão estadual. O texto condenava 'o brutal ataque do governo Eduardo Campos contra os trabalhadores da Educação, que desmonta o Plano de Cargo e Carreira da categoria e provoca redução nominal dos salários'. O documento desagradou o governador Eduardo Campos e deixou as lideranças petistas temerosas de que pudesse haver prejuízo para a aliança entre o partido e o PSB. Então, começou uma operação para alterar a redação final do relatório. 'É uma questão de coerência. Se o PT é governo e quer fazer parte da coligação, não pode trazer a temática sindical para essa discussão', justificou Humberto.
Tapetão
No início da tarde, as lideranças do PT e os representantes das diversas tendências da legenda, além de dirigentes sindicais, reuniram-se a portas fechadas para decidir a estratégia a ser adotada. Três horas depois, deixaram a sala com uma solução. Apresentaram um recurso, a ser votado no plenário, para a retirada da moção. E assim foi feito. Mas boa parte dos delegados deixou o auditório aos gritos de 'tapetão', 'fraude'. 'O governo não gostou da moção e se articulou nacionalmente para a retirada dela do relatório final. Isso foi dito pelo próprio Humberto e por Jorge Perez (presidente estadual do PT)', afirmou Gilson Menezes, membro da executiva estadual. A informação foi negada por Humberto, por Perez e pelo líder da bancada do governo na Assembleia Legislativa, Isaltino Nascimento.
Mudos
Aprovado o recurso, teve início o encerramento do encontro. Esperava-se que fosse um ato político em prol de Humberto, inclusive com a participação de Eduardo e de outras lideranças da base governista, cancelado diante do impasse de última hora. Os líderes petistas (Humberto, João Paulo, o prefeito do Recife, João da Costa, deputado federal Fernando Ferro e deputados estaduais) foram convidados para compor a mesa e discursar. João Paulo, Isaltino e Sérgio Leite se recusaram a falar. Humberto, João da Costa, Teresa Leitão, Isabel Cristina e Perez falaram sobre a necessidade de superar o 'desencontro'e unificar o partido para a campanha e para a defesa do projeto estratégico que pretende para o estado.
Do Diario de Pernambuco
Ataque a Eduardo
Os delegados aprovaram por unanimidade a tática eleitoral do PT, mas fizeram questão de registrar no relatório do encontro uma moção contra a gestão estadual. O texto condenava 'o brutal ataque do governo Eduardo Campos contra os trabalhadores da Educação, que desmonta o Plano de Cargo e Carreira da categoria e provoca redução nominal dos salários'. O documento desagradou o governador Eduardo Campos e deixou as lideranças petistas temerosas de que pudesse haver prejuízo para a aliança entre o partido e o PSB. Então, começou uma operação para alterar a redação final do relatório. 'É uma questão de coerência. Se o PT é governo e quer fazer parte da coligação, não pode trazer a temática sindical para essa discussão', justificou Humberto.
Tapetão
No início da tarde, as lideranças do PT e os representantes das diversas tendências da legenda, além de dirigentes sindicais, reuniram-se a portas fechadas para decidir a estratégia a ser adotada. Três horas depois, deixaram a sala com uma solução. Apresentaram um recurso, a ser votado no plenário, para a retirada da moção. E assim foi feito. Mas boa parte dos delegados deixou o auditório aos gritos de 'tapetão', 'fraude'. 'O governo não gostou da moção e se articulou nacionalmente para a retirada dela do relatório final. Isso foi dito pelo próprio Humberto e por Jorge Perez (presidente estadual do PT)', afirmou Gilson Menezes, membro da executiva estadual. A informação foi negada por Humberto, por Perez e pelo líder da bancada do governo na Assembleia Legislativa, Isaltino Nascimento.
Mudos
Aprovado o recurso, teve início o encerramento do encontro. Esperava-se que fosse um ato político em prol de Humberto, inclusive com a participação de Eduardo e de outras lideranças da base governista, cancelado diante do impasse de última hora. Os líderes petistas (Humberto, João Paulo, o prefeito do Recife, João da Costa, deputado federal Fernando Ferro e deputados estaduais) foram convidados para compor a mesa e discursar. João Paulo, Isaltino e Sérgio Leite se recusaram a falar. Humberto, João da Costa, Teresa Leitão, Isabel Cristina e Perez falaram sobre a necessidade de superar o 'desencontro'e unificar o partido para a campanha e para a defesa do projeto estratégico que pretende para o estado.
Do Diario de Pernambuco
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