segunda-feira, 26 de abril de 2010

Promotora dá parecer a favor da liberação de corpo da alemã

A promotora de Justiça Ana Claudia Walmsley encaminha esta tarde o deferimento para liberação do corpo da turista alemã Jennifer Kloker, de 22 anos, morta no dia 16 de fevereiro deste ano, em São Lourenço da Mata. Agora, com a opinião do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pela liberação do corpo, cabe ao juiz acatar ou não o pedido.

A medida coloca nas mãos da família o poder de decisão sobre qual o procedimento será adotado daqui por diante. As informações ainda não confirmadas são de que a intenção é fazer o translado para a Alemanha e lá fazer a cremação do corpo.

Na quinta-feira passada, o juiz da Vara Criminal de São Lorenço, Djaci Salustiano de Lima, encaminhou o processo que apura o assassinato da alemã ao MPPE. A movimentação processual pode ser acompanhada no site do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no endereço www.tjpe.jus.br, no link consultas, processos de 1º grau, pelo número do NPU 0000725-19.2010.8.17.1350

O inquérito da Polícia Civil apresentado no dia 6 de abril, 49 dias após o crime, indiciou todos os envolvidos por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe e fútil, sem chance de defesa para a vítima): o marido Pablo Tonelli, 22 anos; a sogra Delma Freire, 48, o pai adotivo de Pablo, Ferdinando Tonelli, 44, além do irmão de Delma, Dinarte de Medeiros, e o vigilante desempregado Alexsandro Nunes dos Santos, 35, apontado como o homem contratado pela família para atirar na estrangeira.

Caso o Ministério Público aceite o inquérito e denuncie os indiciados à Justiça conforme defende a polícia, a pena a ser imposta a eles pode variar de seis a 30 anos. Cabe, porém, à Justiça avaliar o grau de participação e estabelecer a punição de cada um dos envolvidos.

Por conta dos papéis desempenhados no crime, a delegada Gleide Ângelo acredita que Delma e Alexsandro devam receber penas mais severas. Entre os cinco indiciados, apenas Dinarte de Medeiros está solto.

Segundo a polícia, foi ele quem apresentou o vigilante Alexsandro Nunes à família Tonelli e intermediou a compra da arma usada no homicídio. Mas, de acordo com a polícia, ainda não foi necessário pedir a prisão de Dinarte porque ele contribuiu com as investigações e não representaria um obstáculo ao desenvolvimento do processo.

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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