Israel rejeita painel internacional

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (6) que rejeitou a proposta apresentada pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, de formação de um painel para estudar o ataque a um navio com o qual ativistas pretendiam chegar à Faixa de Gaza. O território palestino está sob bloqueio israelense há três anos. A rejeição foi noticiada pelo jornal israelense "Haaretz".
Netanyahu relatou aos ministros de seu gabinete o resultado da conversa mantida durante a noite com o secretário-geral. "Eu disse a ele que a investigação dos fatos tem de ser conduzida de forma responsável e objetiva", afirmou, segundo o "Haaretz".
O painel seria liderado pelo neozelandês Geoffrey Palmer, com representantes da Turquia - país de origem da bandeira do navio -, EUA e Israel.
Palmer, ex-primeiro ministro da Nova Zelândia, é especialista em Direito Marítimo
“Temos de considerar a questão cuidadosamente, enquanto conservamos os interesses nacionais de Israel assim como os interesses das Forças de Defesa de Israel”, declarou. Na conversa com Ban Ki-moon, Netanyahu insistiu em que alguns passageiros do navio Mavi Mármara eram membros de uma organização extremista turca que dá apoio ao terror.
Netanyahu afirmou ainda que as discussões sobre a flexibilização do bloqueio a Gaza já tinham começado antes do comboio de ajuda humanitária sair de de seus portos de origem. “Nosso desejo é facilitar a trânsito de civis e o transporte de bens humanitários para a população, ao mesmo tempo em que impedimos a transferência de armas e materiais bélicos”, afirmou. “A flotilha provocadora não vai nos impedir de continuar esse debate, e estamos considerando propostas sobre este tema feitas por nações amigas.”
Sem pedido de desculpas à Turquia
O embaixador israelense nos Estados Unidos, Michael Oren, também afirmou que Israel rejeitará a ideia de uma comissão internacional.
"Nós rejeitamos uma comissão internacional. Estamos discutindo com a administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uma forma para que nossa investigação aconteça", disse Oren ao programa "Fox News Sunday".
Segundo a BBC, ele afirmou também que o país não deve pedir desculpas à Turquia pela morte dos ativistas, oito deles turcos e o nono possuidor de passaporte americano mas criado em território turco.
"Israel não pedirá perdão por ter tomado as medidas necessárias para defender seus cidadãos e não se desculpará por ter feito o que foi preciso para defender as vidas de nossos soldados", disse ele.
Netanyahu relatou aos ministros de seu gabinete o resultado da conversa mantida durante a noite com o secretário-geral. "Eu disse a ele que a investigação dos fatos tem de ser conduzida de forma responsável e objetiva", afirmou, segundo o "Haaretz".
O painel seria liderado pelo neozelandês Geoffrey Palmer, com representantes da Turquia - país de origem da bandeira do navio -, EUA e Israel.
Palmer, ex-primeiro ministro da Nova Zelândia, é especialista em Direito Marítimo
“Temos de considerar a questão cuidadosamente, enquanto conservamos os interesses nacionais de Israel assim como os interesses das Forças de Defesa de Israel”, declarou. Na conversa com Ban Ki-moon, Netanyahu insistiu em que alguns passageiros do navio Mavi Mármara eram membros de uma organização extremista turca que dá apoio ao terror.
Netanyahu afirmou ainda que as discussões sobre a flexibilização do bloqueio a Gaza já tinham começado antes do comboio de ajuda humanitária sair de de seus portos de origem. “Nosso desejo é facilitar a trânsito de civis e o transporte de bens humanitários para a população, ao mesmo tempo em que impedimos a transferência de armas e materiais bélicos”, afirmou. “A flotilha provocadora não vai nos impedir de continuar esse debate, e estamos considerando propostas sobre este tema feitas por nações amigas.”
Sem pedido de desculpas à Turquia
O embaixador israelense nos Estados Unidos, Michael Oren, também afirmou que Israel rejeitará a ideia de uma comissão internacional.
"Nós rejeitamos uma comissão internacional. Estamos discutindo com a administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uma forma para que nossa investigação aconteça", disse Oren ao programa "Fox News Sunday".
Segundo a BBC, ele afirmou também que o país não deve pedir desculpas à Turquia pela morte dos ativistas, oito deles turcos e o nono possuidor de passaporte americano mas criado em território turco.
"Israel não pedirá perdão por ter tomado as medidas necessárias para defender seus cidadãos e não se desculpará por ter feito o que foi preciso para defender as vidas de nossos soldados", disse ele.
Do G1, com informações de agências
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