Israel expulsa passageiros e tripulantes de navio com destino a Gaza
Israel começou a expulsar, este domingo, os passageiros do navio humanitário "Rachel Corrie", que tentou romper o bloqueio a Gaza, em meio a pressões internacionais para investigar o ataque da segunda-feira passada contra outra frota humanitária, que deixou 9 mortos.
O gabinete israelense de segurança deve reunir-se na noite de domingo para examinar os meios de responder às críticas internacionais suscitadas pelo ataque contra a frota que levava ajuda a Gaza, informou uma fonte oficial israelense.
Os dirigentes israelenses favoráveis a uma investigação sobre este ataque que deixou nove mortos estimam que Israel está em condições de provar à comunidade internacional que seus comandos se viram enfrentados a um núcleo duro de ativistas que queria o confronto.
Até agora, os dirigentes israelenses se opuseram a uma investigação internacional, declarando-se no entanto dispostos a uma pesquisa interna sobre os erros cometidos durante a operação.
Israel começou a expulsar os passageiros do navio irlandês, inclusive a Prêmio Nobel da Paz norte-irlandesa Mairead Maguire, e membros da tripulação, após interceptar o barco no sábado, evitando que rompesse o bloqueio a Gaza.
Um cubano e seis malásios - o deputado Mohd Nizar Zakaria, dois jornalistas da TV malásia TV3 e três funcionários da organização Perdana Global Peace - cruzaram a passagem fronteiriça da ponte de Alenby que conduz ao território jordaniano.
"Todas as pessoas a bordo do barco serão expulsas no domingo, depois de terem assinado um documento no qual renunciam recorrer à Justiça israelense contra esta medida", disse à AFP um porta-voz do serviço de imigração israelense, Sabin Hadad.
O navio mercante levava 11 passageiros, cinco irlandeses e seis malásios, e oito membros da tripulação.
A porta-voz informou que sete deles seriam levados à Jordânia através da passagem fronteiriça da ponte de Alenby e que os outros 12 seriam repatriados de avião.
Segundo a porta-voz, a saída da Prêmio Nobel, de 66 anos, famosa defensora da causa palestina, e de seus companheiros, foi atrasada devido ao repúdio inicial em assinar a renúncia a recorrer à Justiça israelense.
O desenlace pacífico da abordagem do "Rachel Corrie" não acalmou a indignação no mundo pela morte dos nove ativistas - oito turcos e um americano de origem turca - nos confrontos com soldados israelenses no "Mavi Marmara", nem a pressão sobre Israel para que aceite uma investigação internacional independente.
Os Guardiães da Revolução, exército ideológico do regime iraniano, estão dispostos a escoltar frotas com ajuda para Gaza se o aiatolá Khamenei ordenar, declarou neste domingo um colaborador do Guia Supremo, citado pela agência Mehr.
Por sua vez, a mídia israelense estimou este domingo que o governo israelense, cada vez mais isolado do cenário internacional, poderia se ver forçado a suspender o bloqueio à Faixa de Gaza, imposto há quatro anos, quando o movimento islamita Hamas assumiu o controle do território palestino.
O movimento "Free Gaza" ("Liberdade para Gaza"), na origem do envio da "Frota da Liberdade", anunciou uma nova tentativa de romper o bloqueio marítimo "nos próximos dois meses".
O Hamas, por sua vez, denunciou este domingo a abordagem do cargueiro irlandês "Rachel Corrie" e "saudou" os militantes que estavam a bordo.
Também "denunciou a política terrorista contínua levada a cabo por Israel contra o povo palestino e militantes da paz e da liberdade".
Da AFP Paris
O gabinete israelense de segurança deve reunir-se na noite de domingo para examinar os meios de responder às críticas internacionais suscitadas pelo ataque contra a frota que levava ajuda a Gaza, informou uma fonte oficial israelense.
Os dirigentes israelenses favoráveis a uma investigação sobre este ataque que deixou nove mortos estimam que Israel está em condições de provar à comunidade internacional que seus comandos se viram enfrentados a um núcleo duro de ativistas que queria o confronto.
Até agora, os dirigentes israelenses se opuseram a uma investigação internacional, declarando-se no entanto dispostos a uma pesquisa interna sobre os erros cometidos durante a operação.
Israel começou a expulsar os passageiros do navio irlandês, inclusive a Prêmio Nobel da Paz norte-irlandesa Mairead Maguire, e membros da tripulação, após interceptar o barco no sábado, evitando que rompesse o bloqueio a Gaza.
Um cubano e seis malásios - o deputado Mohd Nizar Zakaria, dois jornalistas da TV malásia TV3 e três funcionários da organização Perdana Global Peace - cruzaram a passagem fronteiriça da ponte de Alenby que conduz ao território jordaniano.
"Todas as pessoas a bordo do barco serão expulsas no domingo, depois de terem assinado um documento no qual renunciam recorrer à Justiça israelense contra esta medida", disse à AFP um porta-voz do serviço de imigração israelense, Sabin Hadad.
O navio mercante levava 11 passageiros, cinco irlandeses e seis malásios, e oito membros da tripulação.
A porta-voz informou que sete deles seriam levados à Jordânia através da passagem fronteiriça da ponte de Alenby e que os outros 12 seriam repatriados de avião.
Segundo a porta-voz, a saída da Prêmio Nobel, de 66 anos, famosa defensora da causa palestina, e de seus companheiros, foi atrasada devido ao repúdio inicial em assinar a renúncia a recorrer à Justiça israelense.
O desenlace pacífico da abordagem do "Rachel Corrie" não acalmou a indignação no mundo pela morte dos nove ativistas - oito turcos e um americano de origem turca - nos confrontos com soldados israelenses no "Mavi Marmara", nem a pressão sobre Israel para que aceite uma investigação internacional independente.
Os Guardiães da Revolução, exército ideológico do regime iraniano, estão dispostos a escoltar frotas com ajuda para Gaza se o aiatolá Khamenei ordenar, declarou neste domingo um colaborador do Guia Supremo, citado pela agência Mehr.
Por sua vez, a mídia israelense estimou este domingo que o governo israelense, cada vez mais isolado do cenário internacional, poderia se ver forçado a suspender o bloqueio à Faixa de Gaza, imposto há quatro anos, quando o movimento islamita Hamas assumiu o controle do território palestino.
O movimento "Free Gaza" ("Liberdade para Gaza"), na origem do envio da "Frota da Liberdade", anunciou uma nova tentativa de romper o bloqueio marítimo "nos próximos dois meses".
O Hamas, por sua vez, denunciou este domingo a abordagem do cargueiro irlandês "Rachel Corrie" e "saudou" os militantes que estavam a bordo.
Também "denunciou a política terrorista contínua levada a cabo por Israel contra o povo palestino e militantes da paz e da liberdade".
Da AFP Paris
0 comentários:
Postar um comentário