Papa agradece entusiasmo de fiéis ao deixar Portugal

Papa Bento 16 cumprimenta fiéis no final da missa na cidade de Porto, no último dia de sua visita "maravilhosa" a Portugal
O papa Bento 16 se despediu nesta sexta-feira de Portugal e agradeceu o entusiasmo e a cordialidade de todos os portugueses nestes quatro dias. Em meio à crise de pedofilia que afasta os fiéis, o papa foi recebido calorosamente pelos portugueses, que lotaram suas missas.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, classificou hoje como "maravilhosa a viagem" de Bento 16 a Portugal e elogiou a "participação extraordinária" dos cidadãos portugueses, em seu último dia no país.
Antes de entrar no avião que o levava de volta a Roma, o pontífice foi acompanhado no aeroporto da cidade do Porto pelo presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, que o acompanhou também em suas passagens por Fátima e Lisboa, onde iniciou, na terça-feira passada, a visita de quatro dias a terras portuguesas.
Bento 16 fez um breve discurso na tribuna de honra levantada no aeroporto para se despedir, no qual ressaltou também o trabalho da imprensa que lhe permitiu chegar às muitas pessoas que não puderam vê-lo pessoalmente.
"A todos os portugueses católicos ou não, aos homens e mulheres que vivem aqui e também aos que não nasceram aqui, segue minha saudação de despedida", disse o papa, que recebeu honras militares antes de sua partida.
O pontífice pediu que "continue crescendo entre os portugueses a concórdia", que considerou essencial para conseguir "a forte coesão necessária para enfrentar, com responsabilidade comum, os desafios".
"Que esta gloriosa nação continue manifestando a grandeza e o profundo sentimento de Deus e a solidariedade baseadas nos princípios e valores do cristianismo", acrescentou.
Bento 16 expressou sua gratidão pela cordialidade recebida dos portugueses, lhes desejou tudo de bom e lembrou que, em Fátima, rezou "por todo mundo, pedindo que o futuro traga uma maior fraternidade e solidariedade, um maior respeito recíproco e uma renovada confiança em Deus".
Em seu breve discurso de despedida, ressaltou também o entusiasmo com o qual foi amparado pelas crianças e jovens e manifestou seu desejo de que esta visita "seja um incentivo para uma renovada ardência espiritual e apostólica".
Antes de entrar no avião para iniciar a viagem de volta ao Vaticano, Bento 16 se despediu de Portugal com sua bênção apostólica, que espera ser "portadora de esperança, paz e valor".
Missa
Em sua terceira missa no país, ar livre na cidade do Porto, papa afirmou que a Igreja enfrenta "novos desafios" com espírito de diálogo para outras culturas e religiões.
"O quadro antropológico, cultural, social e religioso da humanidade mudou", disse, diante de cerca de 120 mil fieis reunidos na Avenida dos Aliados.
"A Igreja está disposta a dialogar com as várias culturas e religiões, e busca a coabitação pacífica dos povos", completou, durante uma homilia solene que foi marcada pelos cânticos.
O chefe da Igreja católica declarou ainda que "diante dos enormes problemas de desenvolvimento dos povos que nos deixam quase desconsolados e derrotados, contamos com o apoio da ajuda do Senhor".
O pontífice chegou ao Porto procedente de Fátima, onde 500 mil peregrinos assistiram na quinta-feira à missa celebrada no emblemático santuário para recordar as aparições da Virgem, em 13 de maio de 1917, para três pastorinhos.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, classificou hoje como "maravilhosa a viagem" de Bento 16 a Portugal e elogiou a "participação extraordinária" dos cidadãos portugueses, em seu último dia no país.
Antes de entrar no avião que o levava de volta a Roma, o pontífice foi acompanhado no aeroporto da cidade do Porto pelo presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, que o acompanhou também em suas passagens por Fátima e Lisboa, onde iniciou, na terça-feira passada, a visita de quatro dias a terras portuguesas.
Bento 16 fez um breve discurso na tribuna de honra levantada no aeroporto para se despedir, no qual ressaltou também o trabalho da imprensa que lhe permitiu chegar às muitas pessoas que não puderam vê-lo pessoalmente.
"A todos os portugueses católicos ou não, aos homens e mulheres que vivem aqui e também aos que não nasceram aqui, segue minha saudação de despedida", disse o papa, que recebeu honras militares antes de sua partida.
O pontífice pediu que "continue crescendo entre os portugueses a concórdia", que considerou essencial para conseguir "a forte coesão necessária para enfrentar, com responsabilidade comum, os desafios".
"Que esta gloriosa nação continue manifestando a grandeza e o profundo sentimento de Deus e a solidariedade baseadas nos princípios e valores do cristianismo", acrescentou.
Bento 16 expressou sua gratidão pela cordialidade recebida dos portugueses, lhes desejou tudo de bom e lembrou que, em Fátima, rezou "por todo mundo, pedindo que o futuro traga uma maior fraternidade e solidariedade, um maior respeito recíproco e uma renovada confiança em Deus".
Em seu breve discurso de despedida, ressaltou também o entusiasmo com o qual foi amparado pelas crianças e jovens e manifestou seu desejo de que esta visita "seja um incentivo para uma renovada ardência espiritual e apostólica".
Antes de entrar no avião para iniciar a viagem de volta ao Vaticano, Bento 16 se despediu de Portugal com sua bênção apostólica, que espera ser "portadora de esperança, paz e valor".
Missa
Em sua terceira missa no país, ar livre na cidade do Porto, papa afirmou que a Igreja enfrenta "novos desafios" com espírito de diálogo para outras culturas e religiões.
"O quadro antropológico, cultural, social e religioso da humanidade mudou", disse, diante de cerca de 120 mil fieis reunidos na Avenida dos Aliados.
"A Igreja está disposta a dialogar com as várias culturas e religiões, e busca a coabitação pacífica dos povos", completou, durante uma homilia solene que foi marcada pelos cânticos.
O chefe da Igreja católica declarou ainda que "diante dos enormes problemas de desenvolvimento dos povos que nos deixam quase desconsolados e derrotados, contamos com o apoio da ajuda do Senhor".
O pontífice chegou ao Porto procedente de Fátima, onde 500 mil peregrinos assistiram na quinta-feira à missa celebrada no emblemático santuário para recordar as aparições da Virgem, em 13 de maio de 1917, para três pastorinhos.
Folha Online
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