Morre presidente da Nigéria Umaru Yar'Adua

O presidente da Nigéria, Umaru Yar'Adua, morreu nesta quarta-feira após passar um longo período doente, informou seu porta-voz
O presidente da Nigéria, Umaru Yar'Adua, morreu nesta quarta-feira aos 58 anos após passar um longo período doente, informou o porta-voz presidencial Olusegun Adeniyi.
Ele morreu por volta das 20 GMT (17h de Brasília) na vila presidencial de Aso Rock. Segundo o porta-voz, que não revelou a causa da morte, sua mulher, Turai, estava ao lado do marido.
Em 24 de novembro, Yar'Adua havia sido levado para um hospital na Arábia Saudita para receber tratamento, em um quadro clínico que seus médicos descreveram como periocardite, um tipo de inflamação no coração que pode levar à morte em caso de complicação.
O vice-presidente Goodluck Jonathan havia assumido a Presidência em 9 de fevereiro. No entanto, Yar'Adua não havia transferido oficialmente o poder a ele, o que provocou uma crise política na Nigéria, que possui 150 milhões de habitantes e é o país mais populoso da África.
Legisladores haviam deixado em aberto a possibilidade de Yar'Adua reassumir o poder quando sua saúde melhorasse.
Ele retornou ao país em 24 de fevereiro, mas desde então, não aparecia mais em público.
Yar'Adua havia assumido o poder em 2007, em um país atingido por vasta corrupção, e ganhou a admiração da população por ser o primeiro líder a declarar publicamente seus bens. No entanto, o entusiasmo com sua Presidência diminuiu com a falta de mudanças.
Durante seu mandato, ele tentou dar fim à violência no Delta do Níger, região rica em petróleo. O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger atacava instalações petrolíferas, sequestrava funcionários das companhias e lutava contra tropas do governo desde janeiro de 2006, no que qualificava de manifestação contra a pobreza na região.
Os distúrbios causaram o corte da produção de petróleo em cerca de 500 milhões de barris por dia, fazendo com que a Nigéria se tornasse o maior produtor da África.
Yar'Adua, que era muçulmano, será enterrado nesta quinta-feira, segundo Adeniyi.
com Associated Press
Ele morreu por volta das 20 GMT (17h de Brasília) na vila presidencial de Aso Rock. Segundo o porta-voz, que não revelou a causa da morte, sua mulher, Turai, estava ao lado do marido.
Em 24 de novembro, Yar'Adua havia sido levado para um hospital na Arábia Saudita para receber tratamento, em um quadro clínico que seus médicos descreveram como periocardite, um tipo de inflamação no coração que pode levar à morte em caso de complicação.
O vice-presidente Goodluck Jonathan havia assumido a Presidência em 9 de fevereiro. No entanto, Yar'Adua não havia transferido oficialmente o poder a ele, o que provocou uma crise política na Nigéria, que possui 150 milhões de habitantes e é o país mais populoso da África.
Legisladores haviam deixado em aberto a possibilidade de Yar'Adua reassumir o poder quando sua saúde melhorasse.
Ele retornou ao país em 24 de fevereiro, mas desde então, não aparecia mais em público.
Yar'Adua havia assumido o poder em 2007, em um país atingido por vasta corrupção, e ganhou a admiração da população por ser o primeiro líder a declarar publicamente seus bens. No entanto, o entusiasmo com sua Presidência diminuiu com a falta de mudanças.
Durante seu mandato, ele tentou dar fim à violência no Delta do Níger, região rica em petróleo. O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger atacava instalações petrolíferas, sequestrava funcionários das companhias e lutava contra tropas do governo desde janeiro de 2006, no que qualificava de manifestação contra a pobreza na região.
Os distúrbios causaram o corte da produção de petróleo em cerca de 500 milhões de barris por dia, fazendo com que a Nigéria se tornasse o maior produtor da África.
Yar'Adua, que era muçulmano, será enterrado nesta quinta-feira, segundo Adeniyi.
com Associated Press
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