BP pede alguns dias para saber se estratégia antivazamento funcionou

O diretor-gerente da BP, Robert Dudley, disse neste domingo (30) que só no fim da semana vai ser possível saber se a nova tentativa de deter o vazamento de petróleo no Golfo do México funcionou.
Ele deu a informação durante o programa de entrevistas "Meet the press". Ele também descartou a possibilidade que o principal executivo da empresa, Tony Hayward, vá renunciar depois que a crise tenha sido contornada
No mesmo programa, Carol Browner, conselheira de alto nível da Casa Branca para o setor de energia, reafirmou que o vazamento é o principal desastre ambiental da história dos Estados Unidos. Ela disse que o governo está se preparando "para o pior" e que o óleo pode continuar vazando na região até agosto.
30/05/2010 11h38 - Atualizado em 30/05/2010 12h30
BP pede alguns dias para saber se estratégia antivazamento funcionou
Após fracasso do top kill, empresa faz nova tentativa de deter contaminação.
Desastre ambiental é o maior da história do país, diz conselheira de Obama,
Do G1, com agências
imprimir
O diretor-gerente da BP, Robert Dudley, disse neste domingo (30) que só no fim da semana vai ser possível saber se a nova tentativa de deter o vazamento de petróleo no Golfo do México funcionou.
Ele deu a informação durante o programa de entrevistas "Meet the press". Ele também descartou a possibilidade que o principal executivo da empresa, Tony Hayward, vá renunciar depois que a crise tenha sido contornada.
saiba mais
Vazamento supera o do Exxon Valdez em 1989
No mesmo programa, Carol Browner, conselheira de alto nível da Casa Branca para o setor de energia, reafirmou que o vazamento é o principal desastre ambiental da história dos Estados Unidos. Ela disse que o governo está se preparando "para o pior" e que o óleo pode continuar vazando na região até agosto.
Imagem divulgada pela BP mostra a situação do vazamento durante a madrugada deste domingo (30). (Foto: AP)A arriscada operação anterior de injetar fluidos pesados no poço de petróleo para estancar o vazamento no Golfo do México fracassou, informou a BP na véspera.
"Depois de três dias completos tentando fechar o vazamento, não fomos capazes de conter o fluxo [de petróleo]", disse e o diretor de operações da BP, Doug Suttle. Já faz 40 dias que o óleo escapa do poço submarino.
A empresa anunciou um novo método para deter o vazamento: em vez de tentar tampar o poço, irá capturar o petróleo que sai do reservatório.
Neste sábado, a BP também começou a jogar uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas no poço de petróleo rompido, tentanto entupi-lo.
Aumento de contingente
Na sexta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu triplicar o número de pessoas que trabalham nas operações de contenção do vazamento no Golfo do México, atualmente em mais de 20 mil civis e 1,4 mil membros da Guarda Nacional.
Ele visitou a costa da Louisiana, local mais atingido pelo vazamento, pela segunda vez desde o início do problema, e comparou a situação a um ataque ao país.
Moradores se queixaram com estridência da demora das autoridades federais em agir e da pouca assistência oferecida. A Casa Branca nega veementemente as duas acusações, assegurando ter montado a maior operação de resposta da história.
"Vocês não serão abandonados. Vocês não serão deixados para trás. Estamos ao seu lado, e vamos ver isso passar", disse Obama em declarações transmitidas pela TV, após se reunir com autoridades locais e estaduais e inspecionar os danos causados pelo petróleo no litoral.
Técnicos calculam que o vazamento vem liberando entre 12 mil e 19 mil barris de petróleo diariamente no Golfo do México. A BP diz que o custo das operações para conter o problema se aproxima rapidamente de US$ 1 bilhão.
Ele deu a informação durante o programa de entrevistas "Meet the press". Ele também descartou a possibilidade que o principal executivo da empresa, Tony Hayward, vá renunciar depois que a crise tenha sido contornada
No mesmo programa, Carol Browner, conselheira de alto nível da Casa Branca para o setor de energia, reafirmou que o vazamento é o principal desastre ambiental da história dos Estados Unidos. Ela disse que o governo está se preparando "para o pior" e que o óleo pode continuar vazando na região até agosto.
30/05/2010 11h38 - Atualizado em 30/05/2010 12h30
BP pede alguns dias para saber se estratégia antivazamento funcionou
Após fracasso do top kill, empresa faz nova tentativa de deter contaminação.
Desastre ambiental é o maior da história do país, diz conselheira de Obama,
Do G1, com agências
imprimir
O diretor-gerente da BP, Robert Dudley, disse neste domingo (30) que só no fim da semana vai ser possível saber se a nova tentativa de deter o vazamento de petróleo no Golfo do México funcionou.
Ele deu a informação durante o programa de entrevistas "Meet the press". Ele também descartou a possibilidade que o principal executivo da empresa, Tony Hayward, vá renunciar depois que a crise tenha sido contornada.
saiba mais
Vazamento supera o do Exxon Valdez em 1989
No mesmo programa, Carol Browner, conselheira de alto nível da Casa Branca para o setor de energia, reafirmou que o vazamento é o principal desastre ambiental da história dos Estados Unidos. Ela disse que o governo está se preparando "para o pior" e que o óleo pode continuar vazando na região até agosto.
Imagem divulgada pela BP mostra a situação do vazamento durante a madrugada deste domingo (30). (Foto: AP)A arriscada operação anterior de injetar fluidos pesados no poço de petróleo para estancar o vazamento no Golfo do México fracassou, informou a BP na véspera.
"Depois de três dias completos tentando fechar o vazamento, não fomos capazes de conter o fluxo [de petróleo]", disse e o diretor de operações da BP, Doug Suttle. Já faz 40 dias que o óleo escapa do poço submarino.
A empresa anunciou um novo método para deter o vazamento: em vez de tentar tampar o poço, irá capturar o petróleo que sai do reservatório.
Neste sábado, a BP também começou a jogar uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas no poço de petróleo rompido, tentanto entupi-lo.
Aumento de contingente
Na sexta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu triplicar o número de pessoas que trabalham nas operações de contenção do vazamento no Golfo do México, atualmente em mais de 20 mil civis e 1,4 mil membros da Guarda Nacional.
Ele visitou a costa da Louisiana, local mais atingido pelo vazamento, pela segunda vez desde o início do problema, e comparou a situação a um ataque ao país.
Moradores se queixaram com estridência da demora das autoridades federais em agir e da pouca assistência oferecida. A Casa Branca nega veementemente as duas acusações, assegurando ter montado a maior operação de resposta da história.
"Vocês não serão abandonados. Vocês não serão deixados para trás. Estamos ao seu lado, e vamos ver isso passar", disse Obama em declarações transmitidas pela TV, após se reunir com autoridades locais e estaduais e inspecionar os danos causados pelo petróleo no litoral.
Técnicos calculam que o vazamento vem liberando entre 12 mil e 19 mil barris de petróleo diariamente no Golfo do México. A BP diz que o custo das operações para conter o problema se aproxima rapidamente de US$ 1 bilhão.
Do G1, com agências
0 comentários:
Postar um comentário