Apesar de medidas, BP afirma que vazamento de petróleo continua

A arriscada operação de injetar fluidos pesados no poço de petróleo para estancar o vazamento no Golfo do México fracassou, informou neste sábado (29) a companhia British Petroleum (BP), responsável pelo desastre ambiental no Golfo do México.
"Depois de três dias completos tentando fechar o vazamento, não fomos capazes de conter o fluxo [de petróleo]", disse em entrevista coletiva o diretor de operações da BP, Doug Suttle. Já faz 40 dias que o óleo escapa do poço submarino.
Segundo ele, a empresa já começou a preparar uma medida alternativa: instalar uma válvula de contenção para selar o duto estragado. O novo método, em vez de tentar tampar o vazamento, irá capturar o petróleo que sai do reservatório.
Especialistas e observadores também foram céticos em relação à operação de injeção de fluidos, batizada de "top kill". Eric Smith, diretor associado do Tulane Energy Institute, disse que a tentativa está fadada ao fracasso. "Eles nos avisaram para não tirar muitas conclusões sobre o fluído, mas não parece que ele esteja funcionando", disse.
Neste sábado, a BP também começou a jogar uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas no poço de petróleo rompido, tentanto entupi-lo.
Aumento de contingente
Na sexta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu triplicar o número de pessoas que trabalham nas operações de contenção do vazamento no Golfo do México, atualmente em mais de 20 mil civis e 1,4 mil membros da Guarda Nacional.
Ele visitou a costa da Louisiana, local mais atingido pelo vazamento, pela segunda vez desde o início do problema, e comparou a situação a um ataque ao país.
Moradores se queixaram com estridência da demora das autoridades federais em agir e da pouca assistência oferecida. A Casa Branca nega veementemente as duas acusações, assegurando ter montado a maior operação de resposta da história.
"Vocês não serão abandonados. Vocês não serão deixados para trás. Estamos ao seu lado, e vamos ver isso passar", disse Obama em declarações transmitidas pela TV, após se reunir com autoridades locais e estaduais e inspecionar os danos causados pelo petróleo no litoral.
Técnicos calculam que o vazamento vem liberando entre 12 mil e 19 mil barris de petróleo diariamente no Golfo do México. A BP diz que o custo das operações para conter o problema se aproxima rapidamente de US$ 1 bilhão.
"Depois de três dias completos tentando fechar o vazamento, não fomos capazes de conter o fluxo [de petróleo]", disse em entrevista coletiva o diretor de operações da BP, Doug Suttle. Já faz 40 dias que o óleo escapa do poço submarino.
Segundo ele, a empresa já começou a preparar uma medida alternativa: instalar uma válvula de contenção para selar o duto estragado. O novo método, em vez de tentar tampar o vazamento, irá capturar o petróleo que sai do reservatório.
Especialistas e observadores também foram céticos em relação à operação de injeção de fluidos, batizada de "top kill". Eric Smith, diretor associado do Tulane Energy Institute, disse que a tentativa está fadada ao fracasso. "Eles nos avisaram para não tirar muitas conclusões sobre o fluído, mas não parece que ele esteja funcionando", disse.
Neste sábado, a BP também começou a jogar uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas no poço de petróleo rompido, tentanto entupi-lo.
Aumento de contingente
Na sexta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu triplicar o número de pessoas que trabalham nas operações de contenção do vazamento no Golfo do México, atualmente em mais de 20 mil civis e 1,4 mil membros da Guarda Nacional.
Ele visitou a costa da Louisiana, local mais atingido pelo vazamento, pela segunda vez desde o início do problema, e comparou a situação a um ataque ao país.
Moradores se queixaram com estridência da demora das autoridades federais em agir e da pouca assistência oferecida. A Casa Branca nega veementemente as duas acusações, assegurando ter montado a maior operação de resposta da história.
"Vocês não serão abandonados. Vocês não serão deixados para trás. Estamos ao seu lado, e vamos ver isso passar", disse Obama em declarações transmitidas pela TV, após se reunir com autoridades locais e estaduais e inspecionar os danos causados pelo petróleo no litoral.
Técnicos calculam que o vazamento vem liberando entre 12 mil e 19 mil barris de petróleo diariamente no Golfo do México. A BP diz que o custo das operações para conter o problema se aproxima rapidamente de US$ 1 bilhão.
Do G1, com agências
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