quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Empresário pernambucano acredita mais no crescimento da economia que o do resto do País

O empresário pernambucano do setor industrial está mais confiante no crescimento da economia brasileira nos próximos seis meses que o do restante do País. A conclusão foi apresentada nesta quarta-feira (28) pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), responsável pela pesquisa local do Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei).

O indicador de confiança do empresariado em Pernambuco alcançou 69,1 pontos no mês de outubro. Foi o maior desempenho desde que a pesquisa começou a ser feita no primeiro trimestre de 2005. O índice supera a média brasileira, que é de 65,9 pontos.

No Estado, 105 empresas de pequeno, médio e grande porte participaram do estudo. A pontuação vai de zero a 100 e, quando ultrapassa os 50 pontos, revela que a classe está otimista com o cenário econômico.

A Unidade de Pesquisas Técnicas da Fiepe entrevistou 105 empresas de pequeno, médio e grande porte e apontou que houve aumento de 13,5 pontos em comparação ao índice do mês de julho e de outubro do ano passado, que, por coincidência, tiveram o mesmo resultado.
Industriais acreditam no crescimento da economia.

O economista José André Freitas, da Unidade de Pesquisas Técnicas da Fiepe, explica que o indicador afeta a economia, embora esse índice aponte apenas que o empresário acredita que haverá crescimento e não que a economia vai crescer. "Quando o empresário está otimista, isso pode refletir no aumento de produção na indústria e, consequentemente, no aumento do rendimento médio e na quantidade de vagas de emprego", detalha José André Freitas.

O Icei é uma pesquisa feita a cada três meses pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A do mês de outubro contou com a participação de 1.418 empresas de pequeno, médio e grande porte em todo o País. Os números nacionais do estudo foram divulgados na última segunda-feira (26).

O índice de confiança é composto de quatro perguntas. Na sondagem, os pesquisadores questionam qual o grau de confiança dos empresários industriais no momento atual em comparação com os últimos seis meses e também em relação aos próximos seis meses.

Fabiana Maranhão Especial para o JC Online

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